Uma das principais formas de tratamento para a Osteoporose  pela Medicina atualmente  é por meio de um grupo de medicamentos chamados bisfosfonatos.

Também chamados de alendronato, risedronato, ácido zoledrônico, ibandronato   por muitas vezes eles são relatados aos dentistas como vitaminas que são tomadas uma vez por semana, ou uma vez ao mês ou até de 6 em 6 meses.  

O Problema  é que essas medicações agem diminuindo as células que removem o osso, os osteoclastos, sendo eles essenciais para liberação de fatores de crescimento, remodelação óssea e formação de vasos sanguíneos, ou seja, são fundamentais para a cicatrização óssea.

 Essas medicações fazem com que os ossos fiquem sem a capacidade de cicatrização de  forma eficiente e, na odontologia, inúmeros tratamentos dependem dessa cicatrização óssea como a extração de um dente (exodontias), cirurgias de implantes dentários, enxertos ósseos etc.

Pessoas que usam bisfosfonatos possuem um risco aumentado de sofrerem de uma enfermidade grave, chamada de “osteonecrose induzida por bisfosfonatos”, que é uma  infecção e necrose do osso, sendo extremamente  difícil de ser tratada – já que a redução na capacidade de cicatrização óssea diminui também a capacidade do organismo de  combater a infecção e de  regenerar  o osso. 

Torna-se muito importante,  durante as consultas odontológicas, que não só os dentistas façam uma boa anamnese dos seus paciente, mas que o paciente não deixe de relatar o uso de nenhum medicamento que esteja fazendo uso, mesmo que seja de uso semanal, mensal ou semestral.

Uma vez ciente do uso dessas medicações o cirurgião dentista, poderá orientar  e conduzir o tratamento de forma segura, sem que o paciente venha a sofrer as conseqüências de uma necrose óssea.